Tipos de EM:
- Surto-Remissão: em que ocorre surtos, seguidos por períodos de recuperação total ou parcial dos efeitos sentidos.
- Secundária Progressiva: vai surgindo surtos, e á medida que o tempo passa instala-se uma perda gradual das funções, sendo as recuperações incompletas.
- Primária Progressiva: não apresenta surtos, mas num período de anos vai-se instalando uma perda gradual e sem apresentar sintomas das funções do corpo.
- Benigna: descreve-se como o Surto-Remissão, contudo no deccorer dos anos a incapacidade continua praticamente inexistente ou muito reduzida.

Neste momento, a minha é caracterizada por Surtos-Remissão.

Diagnóstico:
Não se sabe com toda a certeza a causa da EM. Mas pode ser diagnosticada através de alguns exames. Apesar de não ser uma tarefa fácil.
Isto porque se o doente apresentar sintomas durante vários anos, é fácil de diagnosticar, mas é difícil o diagnóstico se teve poucos sintomas ou se encontra no início da doença, neste caso pode haver suspeita mas não há confirmação, só com aparecimento de novos sintomas.
Os exames que são feitos com frequência neste caso são:
- Ressonância Magnética (quase todos conhecemos)
- Punção Lombar (utiliza-se uma agulha para recolher uma amostra de um líquido que envolve o cérebro e a medula espinal (o líquido céfalo-raquidiano) , (doloroso confesso).

Na primeira vez fiz a ressonância à cabeça e a punção lombar e mesmo assim não tive diagnóstico conclusivo, o que mostra que estava no início da doença, e não havia ainda algo relevante que desse certezas.
Só após um ano depois de ter feito ressonância à cabeça, cervical, lombar, e com contraste, (+/- 2 horas dentro da máquina😤) é que realmente apareceu dados conclusivos.

Tratamento:

A esclerose múltipla não tem cura e os medicamentos disponíveis podem somente “modificar” ou retardar a sua evolução, reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, reduzir a acumulação de zonas lesadas no sistema nervoso e ajudar os pacientes a lidarem com os sintomas.
A definição do melhor tratamento para cada caso dependerá sempre de uma avaliação médica.
Os grupos de medicamentos mais utilizados englobam os corticosteróides, que ajudam a combater a inflamação e os interferões, que reduzem o risco de ocorrência de surtos de esclerose múltipla, reduzindo igualmente a sua gravidade e os danos por eles causados.
Nas formas mais graves, pode-se recorrer a medicamentos de outra natureza, como os citostáticos.
Todos estes tratamentos podem ser complementados com outros tipos de apoio, definidos em função das dificuldades sentidas por cada paciente.