O dia em que partiu, 10-02-2012, será sempre marcado pela notícia inesperada.
Foi o dia em que fui acordada da pior maneira! A minha mãe teve de repetir 3 vezes até eu atingir o que se tinha passado, e não, não chorei logo, acho que fiquei num estado de choque/parvoíce, e dizia que não podia ser, tinha a visto há umas horas atrás e os médicos disseram que estava tudo bem.
Foi uma valente chapada.
Isto foi de madrugada, depois da noticia lembro-me de ter adormecido e quando acordei ter caído a “ficha”!
O último contacto que tivemos foi frio, mas a avozinha nunca perdeu o encanto aos meus olhos.

Ficam as boas recordações, as suas gargalhadas, a sua bondade, tudo de bom, que isso sim faz com que a gente consiga seguir em frente, mas nunca nos esquecemos de si.
Uma recordação que está quase sempre presente, o sol, e porquê o sol?! Porque você adorava o sol, fosse primavera, verão, outono ou inverno, bastava uns raios de sol e você vinha logo para o exterior. Era a sua alegria.

A sua graçola:
“Era uma vez uma velha a varrer com 4 batatas no cu, quanto mais a velha varria mas as batatas no cu lhe batiam.”

Um dia voltaremos a encontrar-nos, até já.